Estratégias de Internacionalização de Governos Locais; O municipio de Espectador a Protagonista.

A evolução das relações Internacionais nos ultimos 30 anos favoreceu a entrada de ovos atores na cena internacional, as diversas crises internacionais e os respectivos processo de redomocratização na Ámerica e surgimento de novos Estados com o fim da URSS,vemos uma nova conjuntura, a entrada de novos temas na agenda internacional e a maior participação dos municipios em eventos internacionais afim de buscar ovas soluçoes e eficazes para gestão da administraçaõ municipal, é desse contexto que surge, como chama na Literatura internacional de "Paradiplomacia", sendo o engajamento de diversos atores no empoderamento de ações internacionais com objetivo de atrair investimentos estrangeito e Branding internacional do municipio.

Exemplo não falta, como as cidades globais, New York, Hollywood,Paris, Londres, Tóquio ,São Paulo Rio de Janeiro, Salvador, Madri, Lisboa, Pequim, Buenos Aires, Cordoba. Cidades essa com especificos potenciais e alguns casos diferentes, como negocios, como São Paulo e New York, á turismo como Rio de Janeiro, Paris e Salvador.

O que muitos gestore não imaginar é como esse processo pode ser gestado na administaçaõ pública, pois, é necessário uma nova cultira administrativa municipal, é ver o internacional como oportuinidade de desenvolvimento local e economico, respeitando a Politica Externa do Estado,mesmo que diversos autores questionar essa centralização e abre um espaço para uma nova logica de funcionamento do Estado, onde se perde em tese a sua Soberania e Legitimidade, de modo, a facilitar esse processo de Internacionalização dos governos locais, diminuindo assim a responsabilidade do Estado em prover bens e serviços a comuidade, salientar que esse tipo de ação impede a resposabilidade do Estado ofertar manutenção dos municipios.

Na atual conjuntura, já não se permite que um municipio fique esperando fundos do Estado para manutenção dos serviços e realização das politicas publicas, mas deixa claro que se torna necessário uma equipe especializada que possa realizar desde de pesquisa de viablidade a construção de projetos internacionais.


É assim, que o municipio deixar e encontra caminho para ser um protagonistas das ações locais com auxilio do meio internacional.

DIPLOMACIA MUNICIPAL

Nessa página pretendemos discutir a importância das relações internacionais na esfera municipal. Com o advento da Nova Ordem Mundial, a concepção dos atores internacionais restringida apenas à categoria Estado-Nação ficou obsoleta, e a importância de novos organismos no centro das discussões internacionais aumentou significantemente.

As prefeituras e os governos locais são o ponto mais próximo de relacionamento entre governo e sociedade, e, portanto, são ferramentas fundamentais de representação da vontade popular nas mais diferentes esferas, inclusive na esfera global. A prefeitura se tornou o centro de representatividade internacional dos mais diferentes locais do planeta, desde o rincão mais afastado no interior até a cidade mais populosa do mundo.

Além dessa questão da elevação do fator local, a possibilidade de intercâmbio de gestão e promoção de políticas públicas também elevam a necessidade de uma prefeitura internacionalizar-se. Estar em contato com diferentes culturas e idéias contribui de maneira ímpar com a avaliação das medidas tomadas pelo governo e possibilita prever alguns acertos e erros. Conhecer a fundo outras práticas de gestão pública enriquece a administrãção local e auxilia na medição de riscos das decisões políticas a serem tomadas.

O crescimento da cooperação em níveis tanto bilaterais quanto multilaterais também insta do governo local uma maior aproximação com organismos financiadores, agências de cooperação, câmaras e entidades assistenciais. Auxiliar no desenvolvimento é, inclusive, um dos objetivos do milênio das Nações Unidas.

Nesse sentido, pretendemos fazer desse espaço um fórum de discussão sobre essa prática ainda pouco desenvolvida no Brasil, mas que com absoluta certeza, em breve, estará permeando as pautas governamentais das prefeituras brasileiras.

Fonte HAIA CONSULTORIA.

Entrevista ao Jornal A TARDE CARREIRA DIPLOMATICA

Instituto Rio Branco abre 108 vagas para diplomatas

Órgão que forma diplomatas inscreve candidatos com nível superior em qualquer área. Carreira oferece oportunidades de experiência internacional e salário inicial de R$ 12 mil

Beatriz Garcia

Conforme vem fazendo anualmente desde 1998, o Instituto Rio Branco (IRBr) lançou edital para diplomatas. Desta vez, foram abertas 108 vagas. O regulamento exige nível superior em qualquer área do conhecimento.

O nível de dificuldade do concurso que vai selecionar novos servidores federais responsáveis pelas relações exteriores do País é considerado altíssimo. Algumas seleções sequer preencheram o número total de vagas oferecidas.


A carreira diplomática oferece vencimentos iniciais na faixa de R$ 12 mil. Mas existem outros atrativos que vão além do salário e da estabilidade proporcionados pelo cargo público no Ministério das Relações Exteriores.

Os diplomatas podem ter a oportunidade de representar o Brasil em outros países com despesas pagas pelo governo federal.

Segundo informações do IRBr, cada diplomata passa, em média, metade da sua carreira profissional no exterior.

As inscrições para o próximo concurso estarão abertas até 12 de dezembro, por meio do site www.cespe.unb.br. A taxa de participação custa R$ 120. No ano passado, 87 candidatos disputaram cada uma das 105, a etapas gas oferecidas inicialmente. Para passar, é preciso estudar muito, mas o projeto pode valer a pena, pois uma nova chance é oferecida a cada ano. Em2003, o IRBr chegou a realizar dois concursos.

Desde 2006, cada edital publicado oferece pelo menos 100 vagas. Nas duas últimas seleções, o número de candidatos convocados ultrapassou a oferta inicial de oportunidades.

O baiano Amintas Cardoso tentou o concurso para diplomata três vezes, até ser aprovado na última seleção do IRBr, no ano passado. “Comecei a estudar quando dava tempo, no ônibus e quando chegava do trabalho. Às vezes chegava em casa às 20h e estudava até quatro da manhã”, conta Amintas, que estudou psicologia na Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador.

Bolsas de estudo a rotina apertada para os estudos teve fim quando o baiano decidiu concorrer à Bolsa Prêmio de Vocação para a Diplomacia,

Com o auxílio, passei a dedicar 11 ou 12 horas por dia aos estudos. Mas a maior parte da bolsa ia para o pagamento de um curso preparatório”, revela.

Algumas empresas que oferecem turmas específicas para o concurso do IRBr chegam a cobrar mensalidades no valor de R$ 1,5 mil. O edital da próxima seleção para bolsistas pode ser lançado nos próximos dias. Cada candidato contempla do receberá R$ 25 mil.

O processo seletivo costuma ter provas com questões de português, noções de direito e economia. Interessados devem acompanhar o site www. irbr. mre. gov. br Guia gratuito Com o objetivo de auxiliar os candidatos, o IRBr divulga anualmente um guia de estudos parao concurso de diplomata.

O documento informa o conteúdo programático das disciplinas da prova, bibliografia e exemplos de respostas que chamaram a atenção dos avaliadores. O guia está disponível gratuitamente em www.irbr.mre.gov.br/concursos/ concursos. htm.

A leitura do guia foi o primeiro passo dado pelo baiano Glauber Machado, aluno do último semestre do curso de relações internacionais da faculdade Unijorge, em Salvador. Ele vem estudando para o concurso de diplomata desde o início do ano.

“Primeiramente, é necessário identificar os pontos fortes e fracos de cada um. Isso depende muito do conhecimento prévio, obtido na graduação”, avalia.

A maioria dos diplomatas brasileiros tem formação em direito.

No entanto, os concursos do IRBr costumam aprovar muitos candidatos com outras profissões.

No ano passado, físicos e zootécnicos figuraram entre os escolhidos. Segundo Glauber, a maior nota da história do concurso foi obtida por um candidato formado em artes.

O concurso para diplomata consta de quatro fases que podem ser realizadas em diversas capitais do País, inclusive Salvador.

A primeira delas é a prova com questões objetivas de português, história do Brasil, história mundial, geografia, política internacional, inglês, noções de economia e direito e direito internacional público. Nas duas etapas seguintes, os candidatos enfrentam avaliações discursivas com os mesmos assuntos.

Na última fase, que tem caráter classificatório, são aplicadas provas de francês e espanhol.

“A primeira fase é mais difícil, pois as questões são bem detalhadas e é uma etapa que elimina cerca de 70% dos candidatos.

É preciso saber contextualizar e ter poder de síntese,para não ultrapassar o número de linhas exigido”, explica Glauber, que considera a prova de noções de economia a mais delicada. O diplomata Amintas Cardoso concorda com o estudante. “Sem dúvida é a disciplina mais difícil, principalmente para quem tem graduação em ciências humanas”, avalia.

O bom domínio de idiomas estrangeiros é requisito básico.

Ao lado de Amintas, outros cinco baianos foram aprovados no último concurso para diplomata.

Segundo levantamento do IRBr, a maioria dos candidatos vem da região Sudeste, onde está a maioria dos cursos preparatórios.

O primeiro curso para a carreira diplomática em Salvador só começará a funciona a partir do mês que vem.

Primeiros passos O primeiro estágio da carreira do diplomata brasileiro é o curso de formação, com duração de um ano e meio, ministrado em tempo integral. “Nessa fase, somos avaliados toda hora. De acordo com a colocação obtida no curso, o candidato poderá escolher a divisão onde prefere trabalhar”, explica Amintas.

Quem conclui o curso é nomeado terceiro secretário, estágio inicial da carreira no IRBr. O período mínimo de permanência em cada estágio é de quatro anos. A caminhada até o cargo de embaixador, objetivo de todo diplomata, costuma demorar pelo menos 20 anos.

ENTREVISTA CEDIDA POR GLAUBER MACHADO, ESTUDANTE DE RELACOES INTERNACIONAIS E O DIPLOMATA AMINTAS.

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