Dilma aposta em maior integração latino-americana frente à crise


Dilma considerou que a crise econômica deve estar no 'centro das preocupações políticas' do novo organismo regional


Dilma e Chávez 

O presidente venezuelano lembrou também que esta é sua segunda reunião com Dilma, depois que ambos se encontraram em junho
Caracas - A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que a América Latina deve apostar em maior integração e no impulso da inclusão social para manter o crescimento da economia regional e se blindar contra a atual crise financeira.

'Na América Latina, nós temos de perseguir a integração, nosso novo paradigma exige isso. Queremos uma integração que não seja aquela que só beneficia alguns países', declarou a presidente no discurso de abertura da sessão plenária para a criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Dilma considerou que a crise econômica deve estar no 'centro das preocupações políticas' do novo organismo regional, que engloba as Américas, mas exclui propositalmente os Estados Unidos e o Canadá. Segundo ela, os países ricos 'são reais os temores de uma recessão global'.
Neste sentido, ela alertou para 'o temor da desintegração da zona do euro', o que classificou como um 'grande problema' da atual conjuntura econômica.
'Necessitamos de uma América Latina que se dê conta que, para garantir e preservar seu ciclo atual de desenvolvimento com inclusão social (...), é preciso que cada um de seus países tenham consciência de que precisam uns dos outros', disse a presidente.

Ela disse ainda que a região deve liderar um 'novo paradigma' econômico com dois desafios principais: manter o crescimento com o aspecto de inclusão e justiça social e criar empregos de qualidade.

Estou falando de um novo paradigma em que as economias mais desenvolvidas de nossa região não podem nem absorver nem subordinar nem tutelar seus vizinhos como estamos vendo que está acontecendo em partes que, até então, eram ditas civilizadas', destacou.

Dilma também pediu a combinação da ideia de uma América Latina provedora de matérias-primas com uma região que também mostre sua 'vocação para gerar conhecimento'.
A presidente brasileira ressaltou que a Celac não será 'de curto prazo ou um caminho de facilidades', mas estimou que, com respeito à independência dos países, não haverá 'outros 100 anos de solidão, mas 100 anos de integração'. EFE

Nova onda de empresas chinesas se prepara para entrar no Brasi

Diante da crise na Europa e da desaceleração nos Estados Unidos, uma terceira onda de empresas chinesas se prepara para entrar com força no Brasil, de olho no mercado doméstico do país.


Essa é a previsão de Magnus Montan, chefe de Negócios Internacionais do banco HSBC na China e grande conhecedor das relações entre o Brasil e o gigante asiático, i

Na primeira onda, vieram empresas focadas em extração de recursos naturais; depois, as voltadas para manufatura de bens de capital. Agora, começam a se expandir as empresas de manufatura de bens de consumo, como eletrodomésticos.

"A primeira geração de empresas chinesas que vieram estava comprando matérias-primas; a seguinte era de companhias querendo vender para o mercado doméstico brasileiro", afirma Montan.

Dia de vergonha

Senado aprova novo Código Florestal com vícios ruralistas: brechas para aumento de desmatamento e anistia a desmatadores 
 
 

Greenpeace leva mensagem à Praça dos Três Poderes, em Brasília. © Greenpeace / Tico Fonseca - Iluminart
  Um dia depois de o Inpe divulgar o menor índice de desmatamento da Amazônia já registrado, o Congresso reanimou a sanha da motosserra. Foi em ritmo de atropelo, sob pressão ruralista e o tácito consentimento do governo, que a proposta que acaba com a proteção florestal foi aprovada hoje no Senado. Com 59 votos a favor e 8 contra, o novo Código Florestal foi adiante ainda carregando brechas para mais desmatamento e anistia a desmatadores.

Uma das últimas esperanças para a preservação da floresta, a emenda que pedia uma moratória de dez anos para o desmatamento na Amazônia teve apoio na plenária, mas foi rejeitada com o presidente da mesa, José Sarney (PMDB-AP), encerrando rapidamente a votação.

Votaram contra a desfiguração da lei e honraram o compromisso com seus eleitores apenas os senadores Marcelo Crivella (PRB/RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Davim (PV-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e João Capiberibe (PSB-AP).

Não houve surpresa, infelizmente. O projeto de lei aprovado é o reflexo dos anseios ruralistas – ainda que não tão explícito quanto era quando saiu da Câmara dos Deputados – e foi transformado, em vez de uma lei ambiental, em mais uma lei de uso agropecuário do solo. Em breve, o Código Florestal, como legislação ambiental mais avançada do mundo, passará a ser um instrumento para ruralista ligar a motosserra.

"O texto aprovado é muito ruim. Ele abre brechas para o avanço do desmatamento sobre as florestas, e esse estrago já causou prejuízos, como no caso do estado do Mato Grosso", explica o diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario. Alertado e pressionado pelas organizações da sociedade civil, o governo foi a campo e conseguiu evitar que aquela explosão continuasse.

"O índice de desmatamento, em queda nos últimos anos, tem de ser mantido. E o governo precisa mostrar que de fato tem um plano sustentável para o país, como já disse a presidente Dilma tantas vezes", diz Adario.
Em plenário, os senadores falaram em um consenso sobre o texto, mas essa é mais uma manobra da bancada ruralista para convencer a presidente de que não é necessário tomar nenhuma atitude contra o projeto. Isso só fica assim se ela se fizer de surda para os apelos de todos os demais setores da sociedade.

O texto agora volta para votação pelos deputados, onde espera-se que o trâmite seja rápido (afinal, os ruralistas querem é que ele seja aprovado logo mesmo), para então passar para as mãos da presidente.

Ritmo de motosserra

O processo de reforma do Código Florestal foi conduzido de forma totalmente desigual. Depois de ser costurado pelos ruralistas na Câmara por um ano e meio, o Senado teve apenas seis meses para apresentar um relatório final. Com pressa tal, o debate foi atropelado e os senadores não deram o devido valor à contribuição da ciência e das organizações da sociedade civil, argumento que tanto usaram para mostrar que naquela Casa o nível da discussão seria diferente.

Enquanto as vontades ruralistas eram plenamente acatadas pelos relatores, as recomendações de cientistas, juristas, ambientalistas e demais organizações, além de 1,5 milhão de brasileiros foram solenemente ignoradas.
"Os cientistas e o Ministério Público já disseram que esse Código Florestal não é bom para o meio ambiente e será questionado juridicamente. Para que não haja um desastre ambiental no país, a presidente Dilma deve cumprir suas promessas de campanha, contra a anistia e o desmatamento, e vetar o projeto", afirma Adario.

Assine aqui a petição pedindo para que a presidente Dilma Roussef não permita um retrocesso ao Código Florestal.
Greenpeace burla seguridad y despliega gigantesco lienzo en oficinas de Hidroaysén

Greenpeace burla seguridad y despliega gigantesco lienzo en oficinas de Hidroaysén

Activistas de Greenpeace Chile se descolgaron desde la azotea del edificio corporativo de la compañía, ubicado en calle Miraflores, y desplegaron un lienzo gigante con la leyenda “No a Hidroaysén”.




Horas después de que Hidroaysén anunciara el trazado de la primera parte de su tendido eléctrico, un grupo de activistas de Greenpeace realizó una acción en el edificio corporativo de la compañía.

Luego de burlar los sistemas de seguridad del edificio, un grupo de activistas llegó a la azotea, desde donde se descolgaron y desplegaron un lienzo de 40 metros de largo con la leyenda “NO a Hidroaysén” en señal de protesta frente a la intención de la empresa de continuar avanzando con un trazado que calificaron de absurdo, puesto que afecta áreas de alto valor medioambiental y con plazos que atentan contra la posibilidad real de las comunidades de oponerse en legítimo derecho.

Matías Asún, director ejecutivo de la organización, afirmó que el objetivo de la actividad es “demostrar que la sociedad civil está más activa que nunca en la oposición al proyecto. Lo que se ha desplegado desde la azotea de este edificio es la opinión de la inmensa mayoría de los chilenos”.

El dirigente planteó que “la ciudadanía dio este año varias muestras de masividad, coraje y compromiso en la defensa de la Patagonia. Chile no quiere otro desastre como Ralco y hoy es posible evitarlo. Estas acciones seguirán porque todavía faltan varios pasos en la tramitación y porque la conciencia sobre los efectos de este proyecto seguirá creciendo”.

El lienzo desplegado esta mañana bajó desde la azotea de una de la Torres Centenario, uno de los 5 edificios más grandes de la ciudad de Santiago y fue visto por miles de personas que a esa hora transitaban por el centro de la capital.

Respecto al primer anuncio sobre el trazado del tendido eléctrico, el dirigente planteó que “Hidroaysén está jugando en contra de los intereses de todos los chilenos, al presentar el proyecto por partes. No solo separó las centrales de las líneas de transmisión, lo cual es absurdo, sino que ahora oculta la mayoría del trazado de las líneas de transmisión, para no alertar a las miles de personas que se verán perjudicadas”.

Asún dijo que “Greenpeace ha planteado y seguirá planteando que las alternativas serias existen y que Hidroaysén no es necesario.Junto con expertos, legisladores, parlamentarios, ambientalistas y empresarios hemos entregado un documento con propuestas serias al presidente Piñera hace menos de un mes atras.

“ Hoy exigimos que las autoridades rechacen un proyecto que es nefasto. Requerimos un compromiso serio y de largo plazo del Estado con las energías limpias, tal como se le prometió a Chile hace ya dos años”.

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