Filme provoca público a agir contra a crise climática 21 de Setembro de 2009

Filme provoca público a agir contra a crise climática 21 de Setembro de 2009


O filme "A era da estupidez" estréia em todo o mundo dia 22 de setembro. Confira a lista de cidades onde o filme estará em cartaz.

Aumentar a ImagemInternacional — "A era da estupidez" questiona o imobilismo humano diante da ameaça do aquecimento global e pretende transformar 250 milhões de espectadores em ativistas pelo clima.



A três meses da reunião que decidirá o futuro da humanidade, a 15ª Conferência do Clima, estreia o filme "A era da estupidez" (The Age of Stupid), um olhar crítico sobre a demora dos atuais governantes em lidar com a crise climática.



"A era da estupidez" se passa em 2055 e tem no papel principal o ator inglês Pete Postlethwhaite, indicado para o Oscar em 1994. Ele interpreta o "arquivista", um homem solitário que vive num mundo devastado pelo aquecimento global e que consome seu tempo catalogando o passado. No filme, Postlethwhaite examina imagens de 2007 e se pergunta por que a humanidade não tomou providências contra a crise climática quando ainda havia tempo.



No Brasil, três sessões simultâneas acontecem no dia 22 em São Paulo, Rio e Brasília com o apoio do Greenpeace (1), dentro de uma semana de atividades para mobilizar a população sobre os perigos do aquecimento global. O evento é parte da pré-estreia mundial, que será feita em mais de 40 países na mesma semana da Assembleia-Geral das Nações Unidas, quando os países terão mais uma oportunidade para definir um acordo antes da Conferência do Clima, marcada para dezembro em Copenhague.



O ambicioso objetivo é transformar 250 milhões de espectadores do filme em ativistas do clima. "As alterações no clima do planeta ilustrados pelo filme não são apenas ficção científica. O Ártico sem gelo, Londres submersa e Austrália em chamas retratam os impactos do aquecimento global em cenários extremos, mas plausíveis. Como as mudanças climáticas não podem ser revertidas, os impactos dependem do que será feito agora para reduzir as emissões de gases estufa", diz João Talocchi do Greenpeace. "Ao combater o aquecimento global, além de evitar as catástrofes, os países tem a oportunidade de proteger as florestas, inovar tecnologias para geração de energia e gerar empregos verdes", completa.



Na reunião de Copenhague, os países desenvolvidos precisam se comprometer com uma redução de 40% das emissões de gases estufa até 2020, tendo como base as emissões de 1990, para que a temperatura do planeta fique bem abaixo dos 2º C. O Brasil deve zerar o desmatamento na Amazônia se quiser agir para barrar o aquecimento global.



"Nossas ações contra as mudanças climáticas irão definir a nossa geração, assim como o fim do apartheid, a abolição da escravidão e a chegada do homem à Lua definiram gerações anteriores. No momento, vivemos na era da estupidez, mas, apesar do pouco tempo que nos resta, ainda é possível mudar esta situação", afirma a diretora do filme, Franny Armstrong.



Estreia verde - O palco principal do lançamento de "A era da estupidez" será em uma tenda inteiramente abastecida por energia solar, em Manhattan, Nova Iorque. Os convidados chegarão à festa por meio de transportes alternativos, como bicicletas, skates, veículos movidos a biodiesel de óleo de fritura e riquexós (táxis ecológicos de tração humana). Toda a energia utilizada no evento resultará em apenas 1% do carbono normalmente emitido em uma pré-estreia tradicional. A cerimônia será apresentada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.



No Brasil - O Greenpeace apoia o lançamento do filme em nove cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Brasília, Salvador, Curitiba, Juiz de Fora e Santos. Em Porto Alegre, o apoio será da ONG Amigos da Terra. Consulte a programação no site da MovieMobz.



Assista o trailer do filme aqui.

FLASH MOB e as RELAÇÕES INTERNACIONAIS. O QUE É E PORQUE ESTÁ VIRANDO UMA FEBRE?

Quando se falar em Flash Mob, só pelo nome já vêem em mente, mobilidade de várias pessoas em um espaço.
Pois é, quem pensou assim, acertou ,é isso que é Flash Mob, um evento que acontece, a partir de um ideia, objetivo, realizado por um grupo de pessoas em pró de uma ação/atiivdade.
Uma definição : são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.

Sabe-se que as mobilizações de pessoas são, historicamente, um recurso muito usado, em manifestações políticas. A história está repleta delas, como por exemplo a Revolução Francesa, onde o povo, para pressionar a monarquia francesa, tomou de assalto a fortaleza-prisão da Bastilha e invadiu o palácio das Tulherias, fazendo a família real refém.

O Primeiro Flash Mob

O primeiro flash mob foi organizado via e-mail (com o endereço themobproject@yahoo.com, criado para este fim), pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Mandando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, "A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo" em um mob anônimo e sem liderança.

Curiosidades

Nascido do flash mob este movimento também acontece quando pessoas comunicam-se via Internet ou algum meio de comunicação móvel e juntam-se a fim de atingir um mesmo objetivo, porém o Urban Playground quer simplesmente usar o espaço urbano para promover encontros onde as pessoas possam divertir-se, como uma batalha de bolhas de sabão, uma gigantesca luta de travesseiros,  e outros

http://www.youtube.com/watch?v=A9CmZXSSYmc


  1. The Flash Mob. Cascades Female Factory Historic Site. Female Factory Historic Site Ltd..
  2. PAZZINATO, Alceu L. e SENISE, Maria Helena V. “História Moderna e Contemporânea”. São Paulo, editora Ática, 2005.
  3. ) “1968 – As Barricadas de Maio”. http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/1968_5.htm. Acessado em 15/06/2008.
  4. HEANEY, Francis. “The Short Life of Flash Mobs”, StayFree! Magazine. http://www.stayfreemagazine.org/archives/24/flash-mobs-history.html (retirado em 02-06-2008).
  5. Goldstein, Lauren (2003-08-10). "The Mob Rules". Time Europe (18 April 2003 issue) 162 (7). ISSN 0040-781X.
  6. Wasik, Bill (March 2006). "My Crowd, or, Phase 5: A report from the inventor of the flash mob" (Subscription). Harper's Magazine: pp. 56–66. ISSN 0017-789X.
  7. Fitzgerald, Sean D.. "International Pillow Fight Day: Let the feathers fly!". National Post. March 21, 2008.
  8. MURPHY, Dean E. “Last car. Geek Party. Spread the Word”. The New York Times [ http://www.nytimes.com/2004/01/29/national/29BART.html. Acessado em 15/06/2008.]
  9. COJO. “Halloween Subway Party 10-31-03”. Acessado em 15/06/2008.

QUER ESTUDAR NAS MELHORES INSTITUIÇÕES DO MUNDO, SEM SAIR DE CASA! (PARTE 01)

Como todos nós, já sabem, a vida sem Internet, para metade para população não haveria graça alguma, mas algo é certo, essa tecnologia, trouxe coisas boas e ruins, desde da mobilidade Social- Cultural a questões econômicas, Mas o foco desse texto, é como um Estudante ou Profissional, pode procurar oportunidades de cursos em Universidades Internacionais, sem sair da sua residência, muito menos do seu país.

O leque de oportunidade nessa rede de comunicação é formidável e ao mesmo tempo arriscado, saliento aos leitores, atenção quando acessar sites de cursos, que oferecem mil vantagens, na maioria das vezes é fraude e os dados utilizados para preencer o cadastro, pode ser usado para outras finalidades.

Com FOCO no assunto, Hoje, pretendo expor algumas iniciativas de Universidades Brasileiras e Estrangeira que oferece cursos EAD e GRATUITO. muito legal, não achar? Então, ponto inicial, vamos falar um pouco dos curso que a FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS oferece gratuitamente aos brasileiros, Então A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.
Seguem a lista de alguns cursos,

Balanced Scorecard (novo!)
Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário (novo!)
Consultoria em Investimentos Financeiros - Intermediação Financeira (novo!)
Direito do Trabalho - Contratação do Trabalhador (novo!)
Fundamentos da Gestão de Custos (novo!)
Gestão de Pessoas - Motivação nas Organizações (novo!)
Processo de Comunicação e Comunicação Institucional (novo!)

Podem ver mais o site da IES, http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

Outro ponto muito interessante, é a participação das Universidade no Open Course Ware, um consórcio de universidades no mundo inteiro que defende a universalização do ensino, uma forma de levar o conhecimento aos extremos do mundo.

AGUARDEM A PRÓXIMA (UNIVERSIDADES NA ÁSIA)


A cultura no contexto da internacionalização de Salvador





por Monique Badaró*

A internacionalização das cidades e unidades sub-nacionais se impõe como uma prioridade de política pública nos dias de hoje. Estes entes federativos se tornaram atores das relações internacionais, com forte desejo de se exportar, de se identificar para além de suas fronteiras. Não é à toa, que houve uma profusão, por exemplo, de escritórios de representação de cidades e/ou unidades sub-nacionais em países estrangeiros. Aumentaram também as visitas oficiais, as missões empresariais e, graças a estes fatores, a cooperação descentralizada é uma tendência irreversível.

Muitas desses entes sub-nacionais se tornaram globais por força de suas especificidades, ou seja, não tiveram que construir esse processo (embora tenham que se manter na posição). Na medida em que o capital se deslocou do setor industrial para o setor financeiro, as chamadas global cities, que já contavam com uma praça financeira importante e uma gama variada de serviços de qualidade ganharam importância na economia mundo.

Mas será que todas as cidades têm vocação para se internacionalizarem? Todas elas têm necessariamente que adotar essa estratégia de desenvolvimento? E em caso positivo, que estratégias seriam essa? Como podem as cidades se inserirem na cena internacional e participar de fluxos mais amplos de troca, de intercâmbio, de comércio?

Não temos respostas, mas sabemos que não existe um modelo único. Existe, sim, uma variedade de formas e de processos que incluem estratégias de inserção internacional, fortalecendo identidades e relações interculturais.

A necessidade reestruturação da economia urbana deu um novo papel a essas cidades, tanto no que diz respeito à reconversão econômica, quanto à autonomia política. Nesse sentido, muitas cidades têm tentado atrair capitais e serviços e melhorar sua infra-estrutura para serem inseridas em algum tipo de circuito especializado global ligado não só ao segmento da economia criativa, como o circuito das artes, da gastronomia, da música, do turismo cultural, como também ao de tecnologia de ponta, como o das novas tecnologias, de pesquisa e desenvolvimento, com a implantação de parques tecnológicos, etc.

Do ponto de vista da cultura, temos exemplos emblemáticos de cidades ou regiões que passaram a ser conhecidas mundo afora e acumular lucros a partir da atração de produções audiovisuais estrangeiras. Ao serem captadas pela lente cinematográfica, se disseminam como destino turístico, atraindo turistas interessados em elementos vistos nos filmes. Temos ainda aquelas que se descortinam para o mundo, sediando eventos internacionais, como é o caso do Festival de Cannes que em 10 dias, além de divulgar o nome da cidade como destino turístico, gera uma economia de 800 milhões de euros.

Muitas cidades têm se esforçado em valorizar a sua imagem apoiando projetos internacionais capazes de produzir valor econômico e atrair novos investimentos. Elas chegam a reinventar identidades no contexto internacional, a exemplo de Bilbao, na Espanha, que, sem uma tradição de patrimônio histórico cultural, se reinventou a partir de um projeto cultural arrojado que foi a construção do Museu Guggenheim por um arquiteto de renome internacional: Frank Gehry.

Outra estratégia, normalmente utilizada pelas cidades ditas criativas, tem sido a requalificação de espaços antes ocupados pelos setores industriais. Assim, bairros degradados são totalmente renovados, muitos através de concurso de arquitetos e designers famosos e, sobretudo, atraindo a classe artística para ocupá-los. A busca de um diferencial competitivo em relação às concorrentes reforça a noção de inovação urbana e de criatividade. Na verdade, oferecer alta qualidade de vida é essencial para as que apostam no conceito de cidade criativa.

No sentido da internacionalização, várias perspectivas e desafios são apresentados para Salvador. É preciso criar um sistema de alianças internas, reunindo diferentes estruturas e atores na construção de um projeto concertado de internacionalização, já que em geral, existe baixa participação do setor privado em projetos como este.

Inclui-se ainda uma mudança de mentalidade, expressa por uma maior abertura para outras culturas, normas diferenciadas de comportamento e por um código de sociabilidade baseado no respeito à diferença e na tolerância. A classe criativa de trabalhadores busca um local para viver que seja diverso e tolerante com as diferenças étnicas, culturais e orientação sexual. Um local que respeite a individualidade e que assuma a responsabilidade coletiva sobre o bem estar de toda a comunidade.

Um outro desafio para Salvador é fazer com que todo o conjunto de sua população se aproprie dos ganhos resultantes da internacionalização e que não haja uma instrumentalização da cultura, manipulando identidades; ao invés disso, a regra deve ser respeitar e promover a diversidade cultural.

A última década viu a cultura ascender a uma posição de destaque no cenário internacional, e não apenas sob o aspecto da economia da cultura. Além da Rodada do Uruguai do GATT - Acordo Geral de Comércio e Tarifas, ocorrida em 1994, que incluiu a cláusula da exceção cultural nas regras de comércio internacional, a Cúpula de Johannesburg (2002) sobre desenvolvimento sustentável, reconheceu a cultura como sendo o quarto pilar do desenvolvimento, ao lado da economia, da ecologia e do social.
Neste sentido, a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia tem buscado contribuir para a internacionalização do Estado e da capital baiana. Diante deste desafio, já é realidade instrumentos de fomento, inéditos, para a dinamização da produção cultural local, através do intercâmbio cultural, como edital de intercâmbio internacional, o de residências artísticas, o apoio a centros de residências para acolhimento de artistas estrangeiros e as ações de promoção da cultura baiana no mundo a partir de uma visão diversa e pluralista. Temos realizado programas em parceria com instituições do governo federal, no sentido de atrair empresários da cultura, diretores de programação de centros culturais importantes para conhecer in loco a produção cultural baiana.
Iniciativas como a Bahia Film Commission, que visa inserir o Estado no circuito internacional das grandes locações e produções audiovisuais e a transformação do Teatro Castro Alves em um centro internacional de referência em engenharia do espetáculo, podem dar frutos interessantes. Temos a intenção de disponibilizar espaço físico para sede de organismos como Unesco, escritório do Ministério das Relações Exteriores e de outras entidades internacionais que possam vir a contribuir com o desenvolvimento local. A atração de eventos internacionais para a Bahia, como o IBAS – I Festival Índia Brasil e África do Sul de Música e Dança ou a participação em eventos internacionais como aconteceu recentemente com os artistas baianos na ARCO – Feira Internacional de Arte Contemporânea, na Espanha, são iniciativas que demonstram o interesse e esforço do novo governo para dar a Salvador todo o potencial que ela possui.


* Monique Badaró é Assessora Chefe de Relações Internacionais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Este texto é uma adaptação da participação da assessora em mesa redonda nas Faculdades Jorge Amado no dia 18 de março de 2008.

Realizado pelos Alunos de Relações Internacionais, orientato por Indira Marrul. Postado por Glauber Machado 

Grupo de voluntários do Greenpeace - ATIVIDADE APAE

Atividade na APAE


Por: Marcus Bahiense


O trabalho voluntário tem em si uma grandiosidade realmente incomensurável.
Gratificante poder ajudar a conscientizar pessoas especiais que cuidam de pessoas mais especiais ainda! Mães e pais, tios e tias, funcionários e voluntários merecem de pé nosso aplauso pelo lindo trabalho feito.
A atividade na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), nesta última quinta-feira (08/10), teve uma boa repercussão entre aqueles que presenciaram nosso trabalho e entre os voluntários, que apesar das pequenas dificuldades, não fizeram por menos nesta atividade com um toque maior de emoção.
Entre nossos afazeres na atividade, tiramos fotos das mães heroínas que salvam o planeta pelos filhos, nosso banner gigante e a petição que “convida” o presidente a ir pessoalmente à COP 15 para tratar de assuntos condizentes às mudanças climáticas, tema da tão falada reunião.
Tivemos uma recepção maravilhosa. Receberam-nos de forma calorosa, com uma faixa, modesta, mas sincera, de boas vindas! Ganhamos os agradecimentos de todos, fomos parabenizados incontáveis vezes!
Boas idéias fizeram parte desta atividade, onde se foi cogitada a possibilidade de uma atividade periódica com os pais e voluntários das APAEs do Brasil onde o Greenpeace também se fizer presente. Discussão para ser levada num outro momento.
À APAE Salvador, parabéns pelo esforço de vocês!
Muito obrigado pelo acolhimento!
Em nome do Grupo de Voluntários do Greenpeace Salvado

Copa 2014, Olimpíadas 2016, Brasil 2017

Em artigo, José Roberto Bernasconi defende o legado que o país não pode perder


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postado em 02/10/2009 18:16 h
Presidente nacional do Sinaenco, José Roberto Bernasconi não tem poupado esforços para defender a realização dos grandes eventos esportivos no Brasil. Foi assim com a Copa de 2014 e também agora com o Rio 2016. Neste artigo o engenheiro reitera a necessidade de o país aprender a planejar com antecedência e colher o legado que Copa e Olimpíadas podem trazer ao Brasil

O Rio de Janeiro foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) hoje, 2/10, em Copenhague, Dinamarca, como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Essa conquista, é necessário dizer, deve-se em grande parte ao trabalho superprofissional de relações públicas desenvolvido há mais de dois anos pelas autoridades brasileiras, especialmente aquelas ligadas ao esporte (Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e Itamaraty), com o presidente Lula à frente, juntamente com o governo do estado e da capital. Às justas comemorações pela conquista da primeira Olimpíada a ser realizada na América do Sul, porém, somam-se as necessárias ações que precisam ser realizadas a fim de que o evento marque uma virada na capital carioca e deixe um legado positivo, para seus habitantes, para o incremento do turismo e ao país.

Entre essas ações, o planejamento é o fator essencial para a realização bem-sucedida dos Jogos Olímpicos 2016, a exemplo do que aconteceu em Barcelona 1992 e vem acontecendo em Londres, em sua preparação para sediar as Olimpíadas 2012. No caso brasileiro, há a feliz coincidência de o Rio de Janeiro ser uma das sedes da Copa 2014 e muitas das obras que serão realizadas para o Campeonato Mundial de Futebol devem necessariamente ser pensadas para aproveitamento nos Jogos Olímpicos, especialmente aquelas ligadas à infraestrutura urbana - de mobilidade urbana (metrô, corredores de ônibus, estacionamentos, entre outros), aeroviária, de portos, de ampliação da rede hoteleira e também esportiva.
"Planejamento é o fator essencial para a realização bem-sucedida dos Jogos Olímpicos 2016"
Outra questão fundamental a ser resolvida na infraestrutura refere-se ao saneamento, em todas as suas vertentes: água, esgoto, drenagem das águas pluviais e resíduos sólidos, ou seja, coleta e destinação do lixo. Para isso, é absolutamente urgente que as autoridades federais, estaduais e municipais se unam para aproveitar a sinergia entre os dois eventos - Copa 2014 e Olimpíadas 2016 - para eliminar, de uma vez por todas, a poluição da baía da Guanabara, programa que vem de há quase duas décadas, consumiu mais de 1 bilhão de dólares e não resolveu o problema. Para isso, além dos necessários investimentos em coleta e tratamento do esgoto urbano e na implantação de interceptores oceânicos, é preciso principalmente a realização de campanhas de esclarecimento que atinjam a população como um todo e impeçam que muitos, como acontece atualmente, joguem lixo na rua, nos córregos e rios, provocando enchentes e toda a sorte de problemas sanitários. Somente com a colaboração dos cidadãos a questão do lixo e da limpeza urbana, com conseqüências na prevenção de enchentes, poderá ser resolvida.

Esta é a única forma de superar a deficiência crônica do Brasil em planejamento, nas suas diversas esferas de poder (federal, estadual e municipal). Ela vem falhando seguidamente, com os custos decorrentes: obras executadas às pressas, sem projetos detalhados que definam técnicas construtivas, especificações dos serviços e materiais, cronograma de execução e orçamento rigorosos. Exemplo dos problemas originados dessa falta de planejamento foram as obras dos Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro. A capital carioca praticamente não se beneficiou dos investimentos realizados. As obras para a Copa 2014 e às Olimpíadas 2016 são a oportunidade de aproveitar a intensa sinergia entre os dois eventos, mirar os ensinamentos da história recente e reverter esse quadro. Senão, os quase 30 bilhões de reais que são  previstos como investimento na preparação para as Olimpíadas podem não ser suficientes ou, pior ainda, não deixar nenhuma conseqüência positiva para a sociedade.

"Para se ter bom projeto é necessário respeitar o tempo para a sua elaboração, enfim respeitar a engenharia. Como preconiza o Sinaenco, antes de uma boa obra, existe sempre um bom projeto"

E, para se ter um bom projeto, é necessário planejar, que significa pensar antes para fazer melhor. E, para se ter bom projeto é necessário respeitar o tempo para a sua elaboração, enfim respeitar a engenharia. Isto porque, como preconiza o Sinaenco, "antes de uma boa obra, existe sempre um bom projeto".
É preciso trabalhar a partir de agora, ainda com mais afinco para desenvolver rápida e eficientemente os projetos de cada estádio, praça, rodovia ou aeroporto que precisaremos para 2014 e 2016. Há aqui grave risco para a arquitetura e engenharia de projetos brasileira. Alguns poderão ser tentados a contratar, sem licitação, escritórios estrangeiros, sob a alegação de que estes já têm experiência no projeto de estádios, padrão Fifa ou padrão COI. A justificativa será a de sempre: "Como já estamos atrasados, não há tempo a perder com demoradas licitações". Não podemos desperdiçar essas raras oportunidades para desenvolver a competência das empresas brasileiras, competência essa que poderá ser exportada nos megaeventos esportivos mundiais, no futuro.

Organizar a Copa e as Olimpíadas é um desafio para todos os brasileiros. O principal problema está na infraestrutura. Não podemos correr o risco de fazer a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 e não deixar nenhum resultado importante para as cidades envolvidas.

O melhor resultado da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016 é o Brasil 2017, o legado positivo desses eventos para nosso país.

SALVADOR GLOBAL Copa 2014 e Olimpiadas 2016 em Salvador

Quem diria...... Salvador.

Agora sim, estamos no circuito internacional de cidades, um modelo de inserção construido de forma palautina e com muito esforço por profissionais, exemplo do Chefe do Gabinete da Prefeitura de Salvador, Leonel Leal e da atual Assesora de Relações Internacionais do munícipio Soraya Pessino.

A capital da folia, assim conhecida no Brasil e no mundo pela maior festa de rua do mundo, agora pode se orgulhar de ser sub sede de dois eventos mundias e que podem e deve modificar a infraestrutura de uma cidade por completo, se tormamos o exemplo de Barcelona. Mas há muita areia para carregar e muito suor a pingar, para que Salvador, se torne uma referência em eventos internacionais, Até porque até 2014 e 2016, a cidade pode se eleger para ser sede de eventos esportivos internacionais.

Alguns pontos a serem analisados na capital

Pontos Fortes: Cordialidade e espirito de alegria.

Pontos Fracos: Falta de acessibilidade a capital, infraestrutura inadequada, falta de hoteis de nivel internacional, aeroporto operando com capacidade intermediária, mobilidade  precária,questão social, ainda um grave problema, a ser enfrentado até esses eventos.

Isso, é um problema geral, de todos os paises, execto dos Escandinavos, lá não tem probreza! (PNUD).
mas a nossa capital, está pronta para chegar lá e mostrar o que que o baiano tem de melhor para o mundo, além do carnaval.

SALVADOR GLOBAL

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