Por Glauber Machado
“O objetivo é orientar os pais e responsáveis pelos adolescentes para que evitem levá-los aos locais dos eventos para exercer alguma atividade. Os menores desacompanhados são cadastrados e serão monitorados para que não sofram algum tipo de violência ou mesmo que trabalhem”, afirma o secretário Henrique Trindade.
No primeiro dia de abordagens sociais da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) no período da Copa do Mundo, foram encontradas 26 crianças trabalhando irregularmente nos locais dos eventos da Copa do Mundo. A secretaria somou 329 abordagens de crianças e adolescentes na Barra, Plataforma, Imbuí e Centro Histórico.
Os 26 menores em situação de trabalho irregular estavam atuando como vendedores, catadores de material reciclável ou mesmo ajudando os pais, comerciantes ambulantes. Quatro menores foram encaminhados ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e um para casa, com apoio das assistentes sociais da secretaria.
A equipe que realiza atividades socioeducativas durante a Copa conta com 48 profissionais entre psicólogos, pedagogos, assistentes e educadores sociais. Os profissionais estarão nos locais dos eventos com o objetivo de coibir o trabalho infantil, exploração sexual contra crianças e adolescentes, situações de risco pessoal e social a menores, além de oferecer abrigamento à população em situação de rua.
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