Economista Michael Saunders, do Citigroup, prevê desvalorização da moeda e forte queda na atividade econômica após saída.
A saída da Grécia da zona do euro tem data marcada: dia primeiro de janeiro de 2013. Esta é a aposta do economista Michael Saunders, do Citigroup.
O economista acredita ainda que o “contágio” de outros países da zona do euro é inevitável e que ele já está acontecendo, em certa medida.
Em resposta à saída da Grécia da zona do euro, o analista prevê que o Banco Central Europeu vai cortar taxas a 0,5% e retomar seu programa de operações de refinanciamento em longo prazo.
O economista do Citigroup antevê ainda um segundo pacote de resgate a Portugal e Irlanda, algum tipo de programa da Troika para a Espanha e suporte aos títulos do governo da Espanha e da Itália.
A saída
De acordo com o analista, o Banco Central europeu garantirá a liquidez dos bancos gregos – substituindo depósitos perdidos – até as eleições de 17 de junho.
Mas o analista não acredita que as eleições serão capazes de produzir um governo viável que possa seguir o plano da Troika, levando a um impasse entre o governo grego e seus credores e à suspensão dos recursos de fundos internacionais.
“As reservas de dinheiro do governo são limitadas e, provavelmente, estarão esgotadas até o final do ano”, prevê o analista.
Em um relatório anterior, Saunders elevou o risco de saída da Grécia da zona do euro para 50% a 75%.
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