Bovespa fecha em queda com preocupações por Itália







A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão desta quarta-feira (9) com queda, na esteira de Wall Street e dos mercados internacionais, com investidores preocupados com a situação da dívida italiana.

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Dólar fecha com valorização de mais de 2% nesta quarta-feira Rendimento dos títulos italianos supera 7% Bolsas dos EUA têm forte queda com piora em crise na zona do euro Na TV, Papandreou oficializa renúncia ao cargo de premiê Acompanhe mais cotações do mercado financeiro O Ibovespa recuou 2,50%, a 57.549 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 6,09 bilhões.Na terça-feira, o índice caiu 0,29%, aos 59.026 pontos.

Neste pregão, as ações das petrolíferas foram as que mais pesaram no Ibovespa. A preferencial da Petrobras caiu 4,24%, a R$ 21,46 reais. OGX recuou 3,26%, a R$ 13,95. O contrato dezembro do petróleo nos EUA caia 0,42%.

O setor de metais também influenciou negativamente. A preferencial da Vale recuou 1,58%, a R$ 41,78. Gerdau caiu 2,56 %, a R$ 15,20, e CSN perdeu 4,06%, a R$ 15,85.

A preocupação com o agravamento da crise da dívida da zona do euro também foi responsável pela expressiva queda nas bolsas dos Estados Unidos. Nesta quarta-feira, o índice Dow Jones recuou 3,2%, o Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 3,67%, e o Nasdaq caiu 3,88%.

As principais bolsas europeias registraram fortes quedas no dia. O destaque de baixa foi a Bolsa de Milão, que recuou 3,78% ao término do pregão.

Itália

Nesta manhã uma notícia abalou o humor dos mercados de todo o mundo. O rendimento dos títulos públicos italianos, que representa o juro com que o governo remunera os investidores que compraram papéis da dívida do país, superou os 7%, um novo recorde histórico desde a criação do euro e que é considerado insustentável, apesar do anúncio da renúncia em breve do chefe de governo, Silvio Berlusconi, que era desejada pelos mercados.

A Itália, embora solvente, está bem endividada. O receio dos investidores é de que o país não tenha capacidade de sustentar esse nível de empréstimos a um custo mais alto. E, como é a oitava maior economia do mundo, um colapso seria sentido em toda a economia global.

Grécia

Também nesta quarta-feira, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou oficializou sua renúncia ao cargo, em rápido pronunciamento transmitido pela TV estatal grega. Expectativa, agora, é pelo anúncio oficial do nome de seu substituto.

Reuters






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