EUA condenam chamado do Irã à revolução islâmica no Egito‎






WASHINGTON — A Casa Branca condenou nesta sexta-feira o apelo feito pelo Irã a uma revolução islâmica no Egito, ao estimar que Teerã não tem o direito de fazer tal tipo de comentário, depois de esmagar sua própria revolta, em 2009.

"É impressionante que o Irã faça ouvir sua voz, tendo em vista a forma com que agiu quando seu povo tentava exercer os mesmos direitos reivindicados pela população egípcia no Cairo", declarou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

Mais cedo, o guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, pediu aos egípcios que prosseguissem a mobilização contra o presidente Hosni Mubarak, para a instauração, no país, de um "regime popular baseado na religião" islâmica. Seria inspirado no estabelecido no Irã, em 1979.

Gibbs referiu-se aos protestos em massa no Irã depois da reeleição, questionada pela oposição, do presidente Mahmud Ahmadinejad, em junho de 2009.


Teerã apoiou a revolta no Egito e advertiu Washington a não "interferir" no que considera um movimento do povo









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