Fonte G1
Coreia do Norte ofereceu apoio para retirada de funcionários diplomáticos.
Coreia do Norte ofereceu apoio para retirada de funcionários diplomáticos.
Segundo o Itamaraty, embaixada tem apenas dois brasileiros.
A embaixada do Brasil em Pyongyang, capital da Coreia do Norte,
recebeu nesta sexta-feira (5) um comunicado do governo local instruindo
as representações diplomáticas a informarem sobre a necessidade de
apoio logístico para a saída de seus funcionários do país. Segundo o
Itamaraty, nenhuma decisão sobre a permanência ou não dos funcionários
brasileiros na Coreia do Norte foi tomada até o fim desta manhã, mas o
assunto será estudado.
Também nesta sexta, a chancelaria britânica informou que o governo da Coreia do Norte disse que só poderia garantir a segurança das embaixadas e organizações internacionais no país até a próxima quarta-feira (10).
De acordo com a Convenção de Viena, o país tem obrigação de proteger as
missões diplomáticas em meio à crescente tensão militar na região.
O Itamaraty informou ter o conhecimento da presença de apenas seis
brasileiros na Coreia do Norte atualmente. Dois são funcionários da
embaixada – o embaixador Roberto Colin e um funcionário administrativo.
Também estão no país a mulher e o filho de Colin. Os outros dois
brasileiros são a mulher e o filho do embaixador da Palestina na Coreia
do Norte.
O Reino Unido disse que o pedido norte-coreano de que os países retirem
seus diplomatas da capital, Pyongyang, faz parte da "retórica"
norte-coreana contra os EUA.
Já o porta-voz da chancelaria russa, Denis Samsonov, disse que a Rússia estava examinando o pedido, mas não planejava a retirada imediata, e que não havia sinais externos de tensão na cidade.
A agência de notícias russa RIA afirmou, citando fontes diplomáticas,
que as autoridades russas estão em contato com EUA, China e Coreia do Sul para avaliar a necessidade de retirada.
A tensão aumenta na região com as crescentes ameaças militares
da Coreia do Norte, um fechado regime comunista liderado pelo jovem
ditador Kim Jong-un, considerado "imprevisível" por analistas, aos
Estados Unidos e à Coreia do Sul.
Fonte sul-coreana afirmou que há indícios de que a Coreia do Norte estaria preparando um teste de mísseis.
Alemanha
Ao mesmo tempo, a Alemanha anunciou que convocou o embaixador da Coreia do Norte no país para esclarecimentos, mostrando "inquietação" com o desenrolar da crise.
Ao mesmo tempo, a Alemanha anunciou que convocou o embaixador da Coreia do Norte no país para esclarecimentos, mostrando "inquietação" com o desenrolar da crise.
"O embaixador da Coreia do Norte foi convocado por ordem do ministro
das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, ao ministério", afirmou o
porta-voz da pasta, Andreas Peschke.
"Informamos claramente que a recente escalada da Coreia do Norte, tanto
no tom como no conteúdo, não é aceitável para o governo alemão", disse
Peschke.
Westerwelle aspira uma cooperação muito estreita com os sócios europeus
e internacionais sobre a Coreia do Norte, completou, antes de lembrar
que uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países do G8
deve acontecer na próxima semana em Londres.